Perdoar e perdoar-se
Dois grandes desafios mexem com nossa sensibilidade e com nossa consciência:: Perdoar e Perdoar-se.
Perdoar é uma atitude de profundo e sincero amor. É um gesto divino. É um chamado à Vida em plenitude. Perdoar é sabedoria, graça, grandeza de alma. È questão de inteligência.
Perdoar é oferecer-se como sustento e força diante das fraquezas. É ser luz dentro da escuridão do erro, é ser caminho para quem se perdeu.
Perdoar não é somente proferir palavras, perdoar é fazer-se qual Cordeiro, imolando a própria vida, ferida pela dor, mas fortalecida pelo amor. É tornar-se alimento para refazer a comunhão fraterna.
Perdoar é oferecer a própria vida como garantia de Paz e Solidariedade, mesmo que fique a marca, a cicatriz da ferida, da ofensa, da mágoa.
Perdoar não é esquecer o pecado, a ofensa, perdoar é respeitar o modo de ser de cada um (a), as suas limitações e fraquezas. Saiba que nem sempre é possível restabelecer a confiança e a harmonia, pois somos humanos e limitados em nossas possibilidades. Isso não quer dizer que não houve perdão. Perdoar é desejar o bem para aqueles que nos ofenderam, nos magoaram, nos fizeram sofrer. Basta olhar para o Amigo e Mestre Jesus no alto da Cruz. “Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem” (Lc 23, 34).
Perdoar não é apenas eliminar o pecado, perdoar é eliminar as fontes que geram as forças do pecado, eliminar tudo aquilo que produz o pecado: a injustiça, a ganância, a violência, o preconceito a discriminação social, econômica e religiosa.
Perdoar é produzir vida nova. É o máximo do Amor. Perdoa quem ama. Perdoar exige maturidade na Fé e no Amor.
Perdoar-se exige a coragem em reconhecer que o erro é próprio de nossa fragilidade humana. “O importante é reconhecer e assumir os erros como experiência. Sábio não é quem nunca erra, mas quem aprende com os próprios erros e os erros dos outros”. A conversão – mudança de direção – começa em nossos pensamentos e intenções.
Perdoar-se é assumir conscientemente a própria fragilidade. É confiar na misericórdia de Deus e na compreensão, solidariedade e colaboração dos outros.
Perdoar-se é deixar-se guiar pela luz de Deus. Perdoar-se é aceitar os açoites do orgulho ferido, a humilhação, a cruz e a morte para si mesmo a fim de oportunizar a ressurreição para a vida da graça, a vida de Deus.
O orgulho, a vaidade, a auto-suficiência, são os maiores inimigos do perdão. Não nos deixam ver e admitir a possibilidade de errar. Eles tornam cega e surda a vida, fechando as portas da humildade e da sinceridade.
Perdoar-se é sair de si e permitir a entrada da misericórdia e bondade de Deus. É aceitar a possibilidade de pecar e admitir o próprio erro. Perdoando-me sou capaz de perdoar o outro.
Frei Venildo Trevizan
Esse texto fala fundo ao coração. Deixe-se tocar por Jesus!
Perdoar é uma atitude de profundo e sincero amor. É um gesto divino. É um chamado à Vida em plenitude. Perdoar é sabedoria, graça, grandeza de alma. È questão de inteligência.
Perdoar é oferecer-se como sustento e força diante das fraquezas. É ser luz dentro da escuridão do erro, é ser caminho para quem se perdeu.
Perdoar não é somente proferir palavras, perdoar é fazer-se qual Cordeiro, imolando a própria vida, ferida pela dor, mas fortalecida pelo amor. É tornar-se alimento para refazer a comunhão fraterna.
Perdoar é oferecer a própria vida como garantia de Paz e Solidariedade, mesmo que fique a marca, a cicatriz da ferida, da ofensa, da mágoa.
Perdoar não é esquecer o pecado, a ofensa, perdoar é respeitar o modo de ser de cada um (a), as suas limitações e fraquezas. Saiba que nem sempre é possível restabelecer a confiança e a harmonia, pois somos humanos e limitados em nossas possibilidades. Isso não quer dizer que não houve perdão. Perdoar é desejar o bem para aqueles que nos ofenderam, nos magoaram, nos fizeram sofrer. Basta olhar para o Amigo e Mestre Jesus no alto da Cruz. “Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem” (Lc 23, 34).
Perdoar não é apenas eliminar o pecado, perdoar é eliminar as fontes que geram as forças do pecado, eliminar tudo aquilo que produz o pecado: a injustiça, a ganância, a violência, o preconceito a discriminação social, econômica e religiosa.
Perdoar é produzir vida nova. É o máximo do Amor. Perdoa quem ama. Perdoar exige maturidade na Fé e no Amor.
Perdoar-se exige a coragem em reconhecer que o erro é próprio de nossa fragilidade humana. “O importante é reconhecer e assumir os erros como experiência. Sábio não é quem nunca erra, mas quem aprende com os próprios erros e os erros dos outros”. A conversão – mudança de direção – começa em nossos pensamentos e intenções.
Perdoar-se é assumir conscientemente a própria fragilidade. É confiar na misericórdia de Deus e na compreensão, solidariedade e colaboração dos outros.
Perdoar-se é deixar-se guiar pela luz de Deus. Perdoar-se é aceitar os açoites do orgulho ferido, a humilhação, a cruz e a morte para si mesmo a fim de oportunizar a ressurreição para a vida da graça, a vida de Deus.
O orgulho, a vaidade, a auto-suficiência, são os maiores inimigos do perdão. Não nos deixam ver e admitir a possibilidade de errar. Eles tornam cega e surda a vida, fechando as portas da humildade e da sinceridade.
Perdoar-se é sair de si e permitir a entrada da misericórdia e bondade de Deus. É aceitar a possibilidade de pecar e admitir o próprio erro. Perdoando-me sou capaz de perdoar o outro.
Frei Venildo Trevizan
Esse texto fala fundo ao coração. Deixe-se tocar por Jesus!
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