Pixinguinha


 

O crítico e historiador Ari Vasconcelos sintetizou de forma admirável a importância
desse fantástico instrumentista, compositor, orquestrador e maestro: “Se você tem 15 volumes para falar de toda a música popular brasileira, fique certo de que é pouco. Mas se dispõe apenas do espaço de uma palavra, nem tudo está perdido; escreva depressa: Pixinguinha.” Uma rápida passagem pela sua vida e sua obra seria suficiente para verificar que ele é responsável por façanhas surpreendentes, como a de estrear no disco aos 13 anos de idade revolucionando a interpretação do choro.
É que naquela época (1911) a gravação de disco ainda estava em sua primeira fase no Brasil e os instrumentistas, mesmo alguns ases do choro, pareciam intimidados com a novidade e tocavam como se tivessem pisando em ovos, com medo de errar. Pixinguinha começou com segurança total e improvisou na flauta com a mesma tranqüilidade com que tocava nas rodas de choro ao lado do pai e dos irmãos, também músicos, e dos muitos instrumentistas que formavam a elite musical do início do século XX.


 

Carinhoso

Composição: Pixinguinha/ Joao de Barro
 
Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz



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