Admirável mundo novo
Rebolar no lodo não é, com certeza, a melhor maneira de alguém se lavar.
Também a arte tem a sua moral e grande parte das regras dessa moral são idênticas, ou pelo menos análogas, às regras da ética vulgar.
Também a arte tem a sua moral e grande parte das regras dessa moral são idênticas, ou pelo menos análogas, às regras da ética vulgar.
Será admirável o nosso novo mundo? A quem serve esta civilização que se diz moderna e funcional e,
ao aparato das técnicas, sacrifica o espírito?... O espírito, considerado realidade menor, o espírito
tolerado, quando não reprimido... Qual, o lugar do homem, numa sociedade dominada pela máquina?
Qual, o caminho para o Indivíduo que reivindique a liberdade interior e o direito à sua...
individualidade, à sua singularidade? Para o Indivíduo que queira caminhar pêlos próprios pés? Aldous
Huxley, descreve, em «Admirável Mundo Novo», com fantasia e ironia implacável, a sociedade futura totalitarista. Simplesmente, o universo que o grande romancista inglês anima pertence, de certo modo, aos nossos dias. Quase já não pode considerar-se uma ameaça: tomou corpo. O que empresta à leitura desta obra uma força trágica invulgar. Mundo novo? Mundo intolerável? Mundo inabitável? Mundo de onde se deve fugir, de qualquer maneira? Ou, mundo a reconstruir- pedra por pedra? Com uma pureza reconquistada? Aldous Huxley deixa-lhe este montinho de problemas que o leitor poderá- se quiser e souber... - resolver...
Leia Admirável Mundo Novo
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