Os tabus formam um código de imposições que, por nos ditar uma atitude, nos protege de nós mesmos de acordo com o interesse da maioria. Sigmund Freud considerava o tabu uma antiquíssima que tinha como alvo os desejos mais intensos das pessoas. Os tabus não nasceram do desejo de melhorar a moral humana, mas foram causados, em vez disso, medo que os clãs primitivos tinham de desaparecer, de não ter descendência, pelo medo da doença e da morte (...). A origem dos tabus é, antes de mais nada, o medo do perigo: uma série de proibições que impedem que o homem realize atos contrários à sua sobrevivência (...). A lei do tabu não determina o que se deve fazer, mas o que não se deve fazer (...). É uma proibição não motivada, nem explicada nem explicável, nem negociável nem discutível (...). É uma lei silenciosa (...), que surge com o objetivo de salvar as pessoas dos perigos que ignoram (...). Antes de mais nada, trata-se de uma proibição não escrita (...). Perpétuo ou moment