O Processo Jurídico da Inconfidência Mineira
O processo jurídico dos inconfidentes foi feito através das Devassas, "que era inquirições para informação dos delitos".
Como os fatos se desenrolaram no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, foram "tiradas" duas Devassas, a de Minas, presidida pelo Des. Pedro José Araújo de Saldanha, e a do Rio, pelo Des. José Pedro Machado.
Acabada a leitura dos autos da Devassa, algumas ideias força:
A – O movimento conjurado não foi uma conversa de falastrões ou uma ideação de visionários irresponsáveis. (...)
Ele provocou a vinda de desembargadores da metrópole, para integrarem o Tribunal de Alçada.
B - A defesa dos inconfidentes, sob o patrocínio do advogado José de Oliveira Fagundes, (...) foi hábil, talentosa e eficiente.
C – O principal artífice da Conjuração foi indiscutivelmente Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, apesar da tentativa de muitos historiadores de descaracterizar sua imagem de herói e de mártir.
(...) Tiradentes não é herói louco. O é de carne e osso. Após a leitura dos autos da Devassa, pude formar a verdadeira imagem do homem normal, comum, com os seus defeitos e as suas virtudes, mesclando coragem e medo nas atitudes.
Esta visão faz a verdadeira identidade do herói, sem necessidade de ficções, grandioso, enorme, quase inimaginável na cena em que se movimentou, em época de delações, de terror, vigendo uma legislação terrível, em que a quase tudo se punia com a morte.
In: PIRES, Ariosvaldo de Campos. O processo jurídico da Inconfidência Mineira. IX Anuário do Museu da Inconfidência Mineira. Ouro Preto, 1993, PP 82-95.
Como os fatos se desenrolaram no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, foram "tiradas" duas Devassas, a de Minas, presidida pelo Des. Pedro José Araújo de Saldanha, e a do Rio, pelo Des. José Pedro Machado.
Acabada a leitura dos autos da Devassa, algumas ideias força:
A – O movimento conjurado não foi uma conversa de falastrões ou uma ideação de visionários irresponsáveis. (...)
Ele provocou a vinda de desembargadores da metrópole, para integrarem o Tribunal de Alçada.
B - A defesa dos inconfidentes, sob o patrocínio do advogado José de Oliveira Fagundes, (...) foi hábil, talentosa e eficiente.
C – O principal artífice da Conjuração foi indiscutivelmente Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, apesar da tentativa de muitos historiadores de descaracterizar sua imagem de herói e de mártir.
(...) Tiradentes não é herói louco. O é de carne e osso. Após a leitura dos autos da Devassa, pude formar a verdadeira imagem do homem normal, comum, com os seus defeitos e as suas virtudes, mesclando coragem e medo nas atitudes.
Esta visão faz a verdadeira identidade do herói, sem necessidade de ficções, grandioso, enorme, quase inimaginável na cena em que se movimentou, em época de delações, de terror, vigendo uma legislação terrível, em que a quase tudo se punia com a morte.
In: PIRES, Ariosvaldo de Campos. O processo jurídico da Inconfidência Mineira. IX Anuário do Museu da Inconfidência Mineira. Ouro Preto, 1993, PP 82-95.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leopoldino_Faria
A leitura da sentença de Tiradentes - Leopoldino Faria
Texto muito superficial. Ninguém tem tratado, entre nós, desse assunto a sério. Os estudos parecem mais poura pantomima nacionalistóide.
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