Santuário de Nossa Senhora das Graças - Urucânia


(Discurso de Pe. Efraim Solano Rocha -  por ocasião das Bodas de Ouro de Pe. Antonio - Museu Padre Antonio Ribeiro Pinto).

Na manhã do dia 21 de julho de 1959, o Revmo. Pe. Antonio Ribeiro Pinto, fora visitar-me(...) Ao ter conhecimento da situação, da boa vontade do povo, autorizei nessa manhã, a construção do Santuário, recomendando ao Rev. Pe. Antonio Ribeiro Pinto dirigir-se ao Cônego Dr. Guilherme Schubert, Secretário da "Comissão de Arte Sacra, da arquidiciose do Rio de Janeiro, com o fim de pedir-lhe, em seu nome, a elaboração de uma planta do Santuário, a qual deverá, depois ser por mim aprovada. Mostrou-me contentíssimo o venerado Pe. Pinto, dizendo-me "agora posso morrer em paz" (...) Faço votos que a construção se inicie logo, e, de coração, aprovo, aplaudo e abençôo a iniciativa"

Ainda neste mesmo livro, p. 78, 1-2, constatei que no dia 22-07-1959, o Sr. Paulo Giardini (1º prefeito de Urucânia) assinou uma declaração doando um terreno para a construção do Santuário e que no dia 15-09-1959, chegou à Urucânia, o Cônego Dr. Guilherme Schubert (formado em Roma em Arte Sacra), que à convite de D. Oscar, inspecionou o terreno doado, trabalhando intensamente por três dias, conhecendo a colina e adjacências.

O início das obras do Santuário de Nossa Senhora de Urucânia, concidiu com as Bodas de Ouro Sacerdotais do Pe. Antonio, em 08-04-1962. O  sonho se cristaliza, e através deste Santuário de Nossa Senhora das Graças, desesperados encontram alento para suas vidas e todo 27 de novembro, celebrações, procissões e  festas lembram,  ora Nossa Senhora das Graças, ora o Cavaleiro da Fé - Pe. Antônio Ribeiro Pinto.


Ana Luiza Fernandes de Oliveira Dias
Especialista em História e Pedagogia, MS em Economia Doméstica

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