Carnaval

Registro do carnaval em 1881. Ângelo Agostini

Confusão, correria, barulho, água e farinha faziam parte do entrudo, brincadeira portuguesa que divertia a todos e servia para marcar a entrada da Quaresma, período em que os católicos se recolhem para rezar. [...]
O entrudo chegou ao Brasil e recebeu a colaboração refinada dos negros escravos -- a ginga e o ritmo. A elite portuguesa não saía às ruas, mas permitia a seus escravos que participassem da brincadeira muitas vezes brutal, mas sempre com muita diversão, molha-molha, mela-mela, baldes de água, farinha, limão-de-cheiro... Os negros aproveitavam esses dias de confusão, fugiam do trabalho e faziam uma festa. [...]
O entrudo era proibido, pois era muito violento e cheio de brigas. Surgiu, então o Carnaval, com brincadeiras mais civilizadas, e a população brasileira caiu na folia desde a década de 20. [...]
Em quase todo lugar do Brasil se brinca Carnaval. Os maiores carnavais do Brasil acontecem na Bahia, em Recife e no Rio de janeiro.

(Do livro *O Brasil em festa*, de Sávia Dumont. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.)


Vendedora com tabuleiros de vender limões de cera e bisnagas, brincadeira de escravos com rostos brancos de farinha jogando água nos transeuntes. DEBRET (1823).


Comentários

  1. Ei Ana Luiza, aqui é MôniCa ..(ex prof. de ciências do Estadual)..Muito bakana essa postagem..abrçs e bom carnaval!

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