UNESCO aponta 25 novos Patrimônios da Humanidade

Nesta quinta-feira (30), a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) anunciou a lista com 25 novos Patrimônios da Humanidade. São jardins, prédios históricos, praças, lagos e regiões naturais que compõem a lista dos lugares protegidos pela organização e considerados essenciais para a preservação da cultura da humanidade. Hoje, a lista total está com 936 propriedades: 183 regiões naturais; 725 Patrimônios Culturais; e 28 Patrimônios mistos. Confira, abaixo, fotos desses 25 novos integrantes, espalhados por regiões como Senegal, Etiópia, China, Vietnã, Colômbia e França.

A Costa de Ningaloo, na Austrália, tem mais de 708 mil hectares e abriga um dos maiores recifes de corais do mundo. A diversidade biológica dos animais e a beleza do local renderam o título de Patrimônio Natural.

A paisagem é formada por três grandes lagos da região: Bogoria, Nakuru e Elementaita. O Vale do Rift, no Quênia, abriga uma das maiores reservas em que animais se reúnem para sacear sua sede.

As ilhas Ogasawara, no Japão, ficam a mais de 1.000 km do arquipélago japonês. São cerca de 30 ilhotas que abrigam mais de 190 espécies ameaçadas de aves e 441 espécies de plantas nativas.

Patrimônio natural e cultural misto, o Wadi Rum, na Jordânia, é um deserto com paisagem rochosa, coberto de petroglifos, inscrições e remanescentes arqueológicos de civilizações de 12 mil anos atrás.

A Cidade Histórica, em Barbados, concentra uma série de prédios e construções coloniais datando dos séculos XVII, XVIII e XIX.

O West Lake em Hangzhou, na China, foi eleito Patrimônio Cultural. A paisagem serviu de inspiração para grandes poetas chineses, e é exemplo na área de jardinagem em muitas culturas orientais.

A região cafeeira da Colômbia reflete uma tradição cultural forte do país, por isso foi eleita Patrimônio Cultural. É uma área que inclui 18 centros urbanos bem no meio da Cordilheira dos Andes.

No Irã, foram nove jardins persas, em nove províncias, que conseguiram o título de Patrimônio Cultural. Até hoje, são mantidas as tradições de conservação datadas do período de Ciro, o Grande, no século VI A.C.

A região de Konso, na Etiópia, consiste de 55 km² em uma propriedade extremamente árida. Lá vivem tribos com tradições de 400 anos; 21 gerações de famílias que aprenderam a conviver com a secura e se desenvolveram bem.

Causses e Cévennes, na França, é uma região no sul do país conhecida pela relação que sua população tem com a agricultura e pecuária. São dezenas de vilarejos com casas feitas de pedras, como se tivesse parado no tempo.

A Fábrica Fagus, na Alemanha, foi eleita Patrimônio Cultural por representar o ideal de modernidade na arquitetura e no design industrial. Foi construído em 1910, mas mantém-se atual.

Os Longobard, na Itália, são um conjunto de sete grupos de importantes construções históricas nas regiões de Friuli, Brescia, Castelseprio – Torba, Spoleto, Campello sul Clitunno, Benevento e Monte San’Angelo.

Outro novo Patrimônio Cultural do Japão é o Hiraizumi, um conjunto de templos, jardins e sítios arqueológicos budistas.

Também no Quênia fica o Forte de Jesus, em Mumbasa. Construído por portugueses entre 1593-1596, é um dos mais bem preservados legados das expedições portuguesas à África no século XVI.

Petroglifos do Altai mongol: são diversas inscrições em pedra de civilizações antigas da Mongólia, datando tão distante quanto o ano 11 mil antes de Cristo.

Construída entre 1747 e o início dos anos 1800, a catedral nicaraguense é um símbolo da transição da arte barroca centro-americana para o período neoclássico.

O Delta do Salou, no Senegal, é outro ponto de encontro de centenas de espécies animais nativas da África. São 200 ilhas e ilhotas distribuídas em uma área de 5.000 km².

Na Serra de Tramunta, na Espanha, dezenas de sistemas complexos de irrigação foram desenvolvidos para garantir a sobrevivência dos vilarejos, construídos em sua maioria com pedras.

No Sudão, a ilha de Meroe é casa de centenas de sítios arqueológicos no meio de um semi-deserto.

Em uma região que compreende Suíça, França, Áustria, Alemanha, Itália e Eslovênia, os alpes formam um grande sítio arqueológico que abriga milhares de objetos pré-históricos pertencentes aos primeiros povos europeus.

40 vilarejos no norte da Síria compõe esse Patrimônio Cultural. Algumas construções datam do século I depois de Cristo.

A arquitetura peculiar da Mesquita Selimiye, na Turquia, rendeu-lhe o título de Patrimônio Cultural. Foi construída pelo mais famoso arquiteto ottomano, Sinan.

Os sítio culturais de Al Ain, nos Emirados Árabes, foram o primeiro Patrimônio do país. São dezenas de propriedades antigas mostrando o desenvolvimento do povo árabe no deserto.

O arquiteto tcheco Josef Hlavka construiu os prédios das Residências dos Metropolitanos Bukovinianos e Dalmacianos entre 1864 e 1882. São exemplo de arquitetura do século XIX. 

 

In: : Época