O Museu da Inconfidência
O
Museu da Inconfidência nasceu da motivação do governo Getúlio Vargas e de
alguns intelectuais da época de se resgatar a memória da luta por um Brasil
autônomo, unido e independente. Assim, o sentido de liberdade poderia não apenas
ser preservado, mas revivido por cada visitante que por aqui passasse. A missão
foi cumprida e, depois de anos de existência, pesquisa e uma reforma que
culminou no aparelhamento da instituição com as novidades do século XXI (vinte
e um), o Museu da Inconfidência está aberto para o público para contar um pouco
desta história para as pessoas.
O ACERVO
Com apenas um clique, o internauta
poderá já no primeiro andar do prédio mergulhar no universo da antiga e
próspera Vila Rica. O visitante verá que mais do que uma cidade, uma obra de
arte urbana motivada por uma opulenta sociedade que se formou em torno da
política de exploração do reino português. Através de objetos e documentos
vemos como uma fartura se esvaia nos impostos abusivos taxados pela coroa
formando o quadro motivador para a jovem sociedade mineira alimentar um
profundo estado de indignação e revolta e consequente desejo de liberdade.
Subindo
as escadas, o visitante também poderá ver de perto o primeiro momento da
arte brasileira sob influência sacra e traço barroco. As peças expostas trazem
uma dimensão mais humana da cultura e da estrutura de criação artística da
época. A originalidade dos seus criadores forma o diferencial enriquecedor,
pois supera todas as limitações e jugo colonial. Descobrimos que a madeira, a
prata e a pedra sabão refletem, portanto, de forma indireta, as ideias de liberdade
da conjuração mineira.
O MUSEU
Além
de toda exposição do passado, o Museu da inconfidência é uma instituição
afinada com o seu tempo. Ele promove a identidade, a memória e a cultura
através de um laboratório de conservação e restauração, um auditório e a Sala
Manoel da Costa Athaíde, que recebe exposições de artistas contemporâneos. No
anexo III, na Casa da rua do Pilar, funcionam ainda a Biblioteca, com
cerca de 20 mil volumes; o Setor Pedagógico, que desenvolve atividades que
estimulam o exercício da cidadania e a valorização do patrimônio histórico; os
serviços administrativos; o Arquivo Colonial (40 mil processos judiciais que
tiveram curso no período colonial, o Acervo Curt Lange de originais da música
colonial, documentos sobre a Inconfidência, sobre processo eleitoral, etc) e os
setores de documentação e pesquisa e de musicologia.
Fonte: site do museu
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