De olho na arte
Quando uma imagem tem a capacidade de não apenas te fornecer o conteúdo dela própria, mas também de te fazer indagar sobre a origem, sobre a essência do que ela está fazendo contigo, então você
tem um objeto que funciona como arte. Quando das minhas imagens, eu procuro engrossar as imagens, fazer delas o mais complicado possível para que as pessoas que estão olhando se perderem na trama
de possíveis representações, no significados daquela imagem.
Vik Muniz
Se as imagens estão cheias de memória, as imagens de Vik Muniz nos colocam em confronto com elas, já que se apropria das obras-ícone da história da arte e de objetos simples da estética do cotidiano. Mas, como diz no documentário:Nada é acidental. Não existe nenhuma diferença entre o representacional e o abstrato. Você está cansado de ver representações em formas abstratas e abstrações em coisas que são extremamente representacionais.É só uma questão de você controlar a maneira como está olhando aquilo. Desta maneira, o espectador tem poder sobre estas coisas.
Paper Mirrors
Nara Roesler Gallery, São Paulo
March 30 – May 1, 20
Comentários
Postar um comentário